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Bateria Automotiva: O que é Fuga de Corrente?

Bateria Automotiva: O que é Fuga de Corrente?
Bateria Automotiva: O que é Fuga de Corrente?

Bateria Automotiva: O que é Fuga de Corrente?

Como a Bateria Funciona no Veículo?

A bateria pode ser comparada à caixa d’água de uma residência. Os consumidores elétricos do veículo (cômodos) consomem a corrente (água) oriunda da caixa (bateria).

Para que tudo funcione corretamente, a tensão da bateria (nível da caixa d’água) deve permanecer o mais constante possível. 

Já o alternador pode ser comparado ao conjunto: boia-válvula-sistema de alimentação da rede externa. Sua função é repor continua e progressivamente a energia retirada da bateria (água retirada da caixa), a fim de garantir o nível constante. Ou seja, quanto maior é a corrente drenada da bateria, maior deve ser a corrente gerada pelo alternador, garantindo assim a sua tensão constante.

Enquanto a energia retirada é integralmente reposta, podemos dizer que o sistema se encontra em equilíbrio elétrico.


O que é fuga de Corrente na Bateria?

Um problema recorrente é a fuga de corrente, quando a carga da bateria “escapa” aos poucos através de algum dispositivo ou por falha no sistema.

O desequilíbrio elétrico ocorre quando a corrente consumida, em uma determinada situação de condução, é maior do que aquela gerada pelo alternador. 

Como a energia consumida não é totalmente reposta, a tensão da bateria (nível da caixa d’água) vai diminuindo até se esgotar, ou não ser suficiente para alimentar o sistema de gerenciamento eletrônico do motor e seus consumidores (sistema de injeção e ignição).

Um dos inimigos pode ser a adição de consumidores elétricos que não estavam previstos na configuração de fábrica, como um sistema de som ou uma trava antifurto. 

Alterações como essas, mesmo que sejam bem feitas, podem sobrecarregar o sistema, que passa a consumir mais energia do que é capaz de gerar. 

Não adianta apenas colocar uma bateria maior se o sistema não está preparado para recarregá-la na mesma medida: sua vida útil será bem mais curta do que o previsto.

Da mesma forma, se o veículo percorre trajetos muito curtos todos os dias e não roda o tempo suficiente para o alternador recarregar a bateria após a descarga que sofreu na partida, isso também prejudica sua longevidade – é um potencial “inimigo oculto” que não aparece na oficina. 

De acordo com Diego Riquero, chefe de treinamento da Bosch, o ideal é que o veículo rode pelas ruas por pelo menos 20 minutos após a ignição, em média, para que o alternador gere carga suficiente para compensar a perda da bateria no arranque.

A fuga de corrente em repouso é outro vilão da bateria. Esse problema acontece quando algum componente elétrico gera um consumo que, quando é prolongado, se torna um grande desperdício de energia – como uma lâmpada interna que não desliga ou até mesmo uma frente destacável do aparelho de som mal conectada. Por isso, o funcionamento correto dos componentes que podem entrar em operação com o carro desligado é outro fator importantíssimo.

O que pode ser feito para verificar?

Existe uma série de testes que devem ser feitos para atestar que a alimentação elétrica está em ordem, por isso procure sempre um estabelecimento e profissionais capacitados para fazer a verificação do sistema de carga do veículo e se tiver alguma circunstancia que afete esse sistema seja rapidamente corrigido.

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